Tema foi abordado em entrevista que Neto Galizi, diretor da P.A. ao programa Café com Live, do Centro de Apoio ao Empreendedor de São Paulo, em 31 de março.
A Marca de uma empresa ou de um produto vai além de um símbolo para diferencia-la de seus concorrentes. “Ela é sua identidade visual, conta sua história, define quem você é, e a sua linguagem, estabelecendo uma conexão com seus consumidores”, define Neto Galizi, diretor da P.A. Produtores Associados. Vale lembrar que o nome de um artista, é uma marca. O nome fantasia de uma empresa é uma marca.
Mas antes de criar uma marca, é importante compreender como elas se apresentam, que são nas formas nominativa, figurativa ou mista. Normalmente, ao criar o logotipo, a forma nominativa, o nome da marca, já existe. “Dificilmente alguém irá criar o nome e o logo ao mesmo tempo, ou ter apenas uma imagem, sem um nome para aquela marca, ambos os casos acontecem, mas são menos comuns”, diz Neto.
Por isso, para Neto Galizi, criatividade e autenticidade são as palavras chaves para criar a sua marca, “que não deve ser copiada nem reformulada a partir de algo já existente, tem que única, exclusiva. E quanto mais você fugir de termos e palavras comuns do seu ramo de atuação, mais chances de sucesso terá para o registro”.
Porque registrar uma marca
A marca e tudo o que ela representa, é com certeza, o maior patrimônio de uma empresa, de um artista, já que atribui a ela uma singularidade no mercado e contribui para diferenciá-la de outras empresas.
“A única forma de você garantir a exclusividade de uso de sua marca é fazendo o registro. Sem isso sua marca estará vulnerável e poderá ser apropriada por terceiros, de boa ou de má fé”, ressaltou Neto ao participar do programa “Café com Live”, do Centro de Apoio ao Empreendedor de São Paulo e ser entrevistado pelo presidente da entidade Sidnei Martins.
A entrevista completa você pode assistir abaixo:
https://www.facebook.com/pamarcas/posts/3174838732566903
Qual a diferença entre Marca e patente?
Neto Galizi explica que Patente é um privilégio que o Estado concede ao inventor como forma de recompensa-lo pelo seu esforço intelectual e financeiro em desenvolver uma nova tecnologia. “Ou seja, quando “patenteamos” algo, teremos por um período definido, o direito exclusivo sobre algo que pode ser industrializado, seja um objeto, uma fórmula de remédio ou cosméticos. Após esse período, este produto cai em domínio público.”
Já a Marca é um Registro perene, ou seja, enquanto a empresa existir a marca será dela tendo apenas que prorrogar o seu direito de uso a cada dez anos.
