Em 1869, tentando driblar a difícil situação econômica e a crise no abastecimento de alimentos que a França atravessava, o imperador Napoleão III (1808 – 1873) instituiu um concurso para encontrar um substituto para a manteiga.
O vencedor foi o químico Hippolyte Mergé-Mouriès.
Sua invenção consistia numa mistura à base de gordura de boi, bem diferente da constituição das atuais margarinas, que têm cerca de 80% de gordura vegetal refinada.
O nome margarina vem do grego “margaron” – que significa “pérola”- devido a aparência do novo produto, que desde sua criação seu processo de fabricação passou por várias transformações.
O produto começo a ser difundido na Europa a partir da Holanda, onde surgiu a primeira fábrica, em 1871.
Atualmente, a margarina é produzida a partir uma grande variedade de óleos vegetais parcialmente hidrogenados, geralmente misturadas sal, água e emulsionantes.
Pelo processo de hidrogenação, converte-se uma pequena parte das gorduras insaturadas em trans-saturadas (a chamada gordura trans). Entretanto, a maioria das marcas de margarina de hoje em dia não passam pelo processo de hidrogenação, mas são gorduras interesterificadas, ou seja, obtidas a partir de mistura de óleo vegetal totalmente hidrogenado (gordura saturada) e óleos vegetais líquidos.