50 anos de história do Toyota Corolla

27 abr 2020

Foram mais de 40 milhões de unidade vendidas no Brasil divididos em 11 gerações. A Revista Autoesporte reuniu todas as gerações para matarmos a saudade.

1ª geração (1966-1970)

Com nome que remete a uma coroa de flores, o Toyota nasceu com 3,85 metros de comprimento e 2,28 m de entre-eixos. O tamanhinho permitiu usar um motor 1.1 de 60 cv e 8,5 kgfm de torque. Embora um 1.0 de 45 cv tenha sido cogitado, o 1 litro foi descartado por não dar a força extra desejada pela marca.

 

2ª geração (1970-1974)

Em junho de 1970, foi alcançada a marca de um milhão de unidades produzidas do Corolla. Tamanha importância em vendas pedia por uma geração capaz de manter o sucesso, sem arriscar demais. Pouco maior, o Corolla passou a ter 3,94 metros e 2,33 m de entre-eixos e estava disponível em várias carrocerias, do sedã ao modelo van.

O ano de 1972 foi marcado pelo lançamento do Corolla Levin, o primeiro cupê esportivo feito com base no compacto. Equipado com motor 1.6 2T-G de 115 cv e 14,5 kgfm, a versão tinha apenas câmbio manual de cinco marchas, algo ainda raro na ocasião.

 

3ª geração (1974-1979)

O quarto Corolla foi o primeiro a ter mais de 300 mil unidades exportadas anualmente. As variações de carroceria incluíam um liftback. Os motores eram basicamente os mesmos, apenas um novo 1.3 foi adicionado – as novas leis de emissões descartaram alguns dos antigos propulsores.

 

4ª geração (1979-1983)

A quarta geração foi lançada com cinco tipos de carroceria, entre elas sedã de duas e quatro portas, hardtop, liftback e van. Uma perua chegou em 1982. Para ampliar o conforto de rodagem, o carro abandonou a suspensão por feixes de molas atrás para adotar molas helicoidais, mas ainda tinha tração traseira.

 

5ª geração (1983-1987)

A quinta encarnação estreou em março de 1983, logo após o Corolla chegar ao número de dez milhões de carros produzidos.  A expansão nas dimensões foi notável, o sedã chegou a 4,18 m de um para-choque a outro e 2,43 de entre-eixos.

Para alguns, foi o fim de uma era. Para outros, o início do Corolla como nós o conhecemos. A tração dianteira virou padrão no sedã e perua, uma decisão tomada em 1979.

 

6ª geração (1987-1991)

O comprimento foi ampliado em somente oito centímetros. Mas as dimensões parecidas escondem a evolução face o quinto Corolla. Todos os modelos passaram a ter tração dianteira. Uma das raras exceções ficava por conta da opção 4X4 com motor 2.0 turbodiesel, uma das maiores novidades dessa geração.

A esportividade ficava por conta do 1.6 comprimido de 145 cv e 19 kgfm, um belo incremento face os 120 cv e 14,5 kgfm gerados pelo aspirado.

 

 

7ª geração (1991-1995)

Caracterizado pelas linhas arredondadas, o Corolla de 1991 foi o primeiro a chegar ao Brasil como importado oficial e vinha também como perua. O cupê ganhou motor 1.6 de duplo comando de válvulas variável na abertura e ótimos 160 cv (índice de potência específica típico dos Honda VTi de então), bem mais forte que o 1.6 básico de 115 cv. A suspensão traseira adotou o sistema dual-link independente para dar maior estabilidade – mesmo o Corolla atual usa eixo de torção.

 

8ª geração (1995-2000)

Feito apenas como sedã, o nacional tinha visual mais comportado do que o japonês. Padrão em todas as versões (XLi, XEi e SE-G), o motor 1.8 tinha 116 cv de potência e podia vir com uma caixa automática de quatro velocidades nas versões mais caras.

 

9ª geração (2000-2006)

Com Brad Pitt como garoto-propaganda e INXS na trilha do comercial, o novo Corolla vendeu muito mais do que antes. A produção de 15 mil carros em 2002 passou a quase 41 mil carros em 2003. O motor 1.8 era bem mais forte e chegava aos 136 cv e 17,5 kgfm de torque. Da mesma forma, o comprimento foi ampliado e chegou a 4,53 m e 2,60 m de entre-eixos.

 

10ª geração (2006-2013)

O Corolla de número dez cometeu o vacilo de manter a plataforma anterior, mudou apenas 1 centímetro no comprimento.  Por outro lado, foi nesta fase que o Corolla nacional ganhou o seu primeiro 2.0, dotado de 142 cv e 19,8 kgfm, contra os 136 cv do 1.8. O sedã estava no uso de câmbio automático de quatro marchas.

 

11ª geração (desde 2013)

Lançado aqui em 2014, o carro que acaba de ser reestilizado colheu todos os benefícios de uma nova base. O entre-eixos de 2,70 metros transformou o sedã em um mini-Camry. Ele chegou a ficar muito grande para o mercado japonês, onde a Toyota vende um Corolla mais estreitinho e conservador para atender os limites de largura pretendidos. Os motores 1.8 e 2.0 foram mantidos com pequenas evoluções, a grande transformação mecânica ficou por conta da adoção da transmissão CVT.

 

 

Fonte: Revista Auto Esporte