O que é metaverso e porque sua empresa deve se preocupar

25 abr 2022

Antes de dar detalhes, podemos começar dizendo que o metaverso é uma versão muito mais avançada da nossa internet.

Porém, o metaverso é o nome usado para identificar um universo virtual muito aprofundado, onde será possível criar avatares, uma personificação virtual de sua própria imagem em diversos ambientes online.

Entrar no metaverso é como dar um mergulho profundo em um oceano virtual, hiper-realista. Será possível interagir com outras pessoas e com a tecnologia de uma forma surreal.

Hoje, já é comum usarmos as redes sociais. Muitos nem imaginam como seria nossa vida sem esses meios de comunicação. Podemos usá-las tanto para entretenimento como para divulgar nosso trabalho.

Entretanto, com a chegada do metaverso, nós vamos tornar essa experiência ainda mais profunda. Vamos conseguir ativar nossas emoções vivendo em ambientes tecnológicos. 

A tela dos celulares ou computadores podem ficar obsoletas. Estamos nos preparando para imergir nesses aparelhos eletrônicos e viver experiências incríveis. Como se dará isso?

Bem, na prática, serão usados óculos de realidade virtual, fones de ouvidos e sensores para podermos interagir. Teremos essa interação entre diversos meios de comunicação, vídeos, realidade aumentada, avatares em 3D e muito mais. 

Já imaginou como sua empresa pode se beneficiar disso para realizar reuniões virtuais muito mais estimulantes, sem ao menos precisar sair do lugar?  Muitas empresas já estão investindo nessa tecnologia para aprender e facilitar as interações com seus colaboradores e reduzir custos.

O metaverso vem com a promessa de tornar o mundo virtual mais pessoal, com uma interação mais próxima possível ao mundo físico. 

Entender agora o que é metaverso, pode determinar como sua empresa vai se posicionar diante dessas novas possibilidades de consumo que as pessoas terão no ambiente virtual.  

O metaverso é tão novo assim?

Digamos que não. Na verdade, o que é metaverso hoje, se assemelha com algo que começou a alguns anos. 

Embora esse termo tenha se popularizado recentemente, ele ficou conhecido pela primeira vez através do livro de ficção científica “Snow Crash”, escrito por Neal Stephenson, publicado em 1992.  

Com o tempo, outras empresas também tentaram ingressar nesse universo virtual, como a Linden Lab,. Ela tentou lançar essa experiência através do jogo Second Life, em 2003, mas não deu muito certo.

Atualmente, foi o Facebook, que trouxe a ideia de tornar isso ao nosso alcance daqui a alguns anos. Enquanto essa tecnologia vai ganhando vida e se preparando para sair totalmente do papel, podemos nos preparar. 

Seus clientes estão interessados em saber o que é metaverso?

As pessoas da atual geração estão mais abertas à inovação, elas gostam de uma experiência diferenciada. 

Por isso, é bem provável que as marcas que estiverem presentes no metaverso, terão vantagens diante de outras que só se apresentam em meios convencionais de comunicação.

Especialistas apostam em transações comerciais significativas, como vendas e aluguéis de imóveis e terras, lojas virtuais, de serviços, arte digital, arquitetura, entre outros.

Por exemplo, duas grandes empresas que estão acompanhando essa inovação, podemos citar a, L’oréal Paris e o McDonalds. Ambas marcam presença quando o assunto é inteligência artificial no mundo real.

A empresa de cosméticos decidiu registrar 16 de suas marcas nesse universo digital, trazendo conceitos digitais para tratamentos faciais e procedimentos estéticos.

No caso do McDonalds, um de seus 10 pedidos de registro inclui produtos reais e virtuais. A empresa promete a criação de arquivos virtuais de arte e multimídia, além de um McCafé que pretende trazer experiências digitais para seus clientes através de eventos virtuais.

O que acha de analisar o que será necessário para que sua empresa participe  do metaverso?

O que é metaverso: os desafios para as leis brasileiras

Saindo um pouco da tecnologia, vamos pensar em como deixar esses ativos protegidos e tangíveis no mundo real.

Há ainda muitas barreiras quando falamos sobre os tipos de registros que são possíveis realizar para proteção de empresas no metaverso. 

Nos Estados Unidos, por exemplo, a lei permite que as empresas façam pedidos de NFT’s (certificado digital de propriedade). A lei estadunidense também permite o registro na categoria “bens virtuais para download”. No entanto, a lei brasileira ainda não tem este recurso. 

Para citar um exemplo da complexidade: se uma empresa cria prédios e avatares no ambiente virtual do Facebook de quem é a autoria da arte digital? Como proteger, com as leis atuais, algo que foi criado por uma inteligência artificial e não por uma empresa (ou pessoa)?

Outro desafio que podemos encontrar é a classificação do que seria crime em ambiente virtual. A lei de que país estariam sujeitos os delitos ocorridos no ambiente? Além disso, seria possível atribuir como crimes a injúria feita a um avatar? 

Muitos conflitos virão, e eles provavelmente serão resolvidos “caso a caso” quando aparecerem. 

Isso não quer dizer que você não possa entrar neste ambiente e que não possa se proteger.

As leis atuais poderão dar um bom respaldo de proteção para que você participe sem preocupação do metaverso.  

Fale com um profissional

A P.A. tem mais de 30 anos de experiência na área de marcas e patentes. Neste período, já enfrentamos muitas mudanças, e nos adaptamos a elas.

Estamos preparados para ir com nossos clientes até este novo universo. Podemos lhe prestar ajuda para você entender o que é metaverso dentro de uma empresa e como você pode proteger sua marca com as leis atuais.

Entre em contato com nossa equipe para mais informações e tire suas dúvidas. 

Estamos te esperando de braços abertos!